EMERSON ALMEIDA LEITE
TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA
DESCOBERTA DOS RAIOS-X
O responsável pela descoberta dos raios-X foi Wilhelm Conrad Röentgen nasceu em 27 de março de 1845 na cidade alemã de Lennep (atual Remscheid) e faleceu em Munich em 10 de fevereiro de 1923, sua descoberta aconteceu em 8 de novembro de 1895, em Würzburg na Alemanha quando Röentgen trabalhava em seu laboratório, fazendo suas pesquisas utilizando descargas elétricas e tubos contendo gases, não imaginava que daria origem a uma nova ciência, um dia ao realizar um experimento Roentgen notou que durante o tempo de duração da descarga elétrica na ampola, era produzida uma luminescência sobre uma tela de material fosforescente disponível no laboratório. Repetindo as descargas ele verificou também que mesmo que fosse colocados obstáculos entre a ampola e a tela fosforescente a luminescência continuava aparecendo e intrigado com o fenômeno, ele realizou várias vezes o mesmo estudo até entender a natureza da radiação emitida pela ampola e também para caracterizar seu comportamento e capacidade de penetração em relação a diferentes tipos de obstáculos. [1]
A primeira radiografia realizada foi em 22 de dezembro de 1895 da mão esquerda de Anna Bertha Ludwig Röentgen esposa de Wilhelm Röentgen.
Röentgen seis dias após ter feito a radiografia de sua esposa publicou na revista Sitzungs Berichte, da Sociedade Físico-Médica de Würzburg, o célebre artigo “sobre um novo tipo de raio – Comunicação prévia”. Posteriormente, outros dois trabalhos referentes aos raios X foram publicados por ele: um ainda em 1896, conhecido como “2ª Comunicação”, e outro em 1897, conhecido como 3ª comunicação. [7]
Sua apresentação sobre a descoberta foi à primeira em 12 de janeiro de 1896, na corte imperial de Berlim, para o imperador alemão Guilherme II e a segunda (única conferência científica) na Sociedade Físico-Médica de Würzburg em 23 de Janeiro de 1896. [7]
Uns dos experimentos de Röentgen foi o raio-x de seu rifle de caça. Ná há um pequeno defeito no cano. Com essa foto, Röentgen antecipou o uso industrial dos raios-x como controle de qualidade de peças. [14]
Depois que Röentgen descobriu os raios-x, o físico francês Henri Becquerel 1852-1908 pensou que essa radiação poderia estar relacionada com os fenômenos de fluorescência e fosforescência. Nesses fenômenos as substâ
ncias (átomos) absorvem energia de alguma maneira do meio externo - radiação “X” e depois devolvem essa energia em forma de luz, a diferença entre fosforescência e a fluorescência está no tempo em que a substância leva para devolver a energia. Henri Becquerel nas experiências percebeu que deixando sais de urânio envolvidos numa placa fotográfica eram deixadas marcas no filme pela radiação do urânio, então ele concluiu que o urânio absorvia a luz do sol e a convertia em raios-x. Depois de alguns dias que havia guardado placas num armário pensava que não iria ter marcas, pois as placas não ficaram no sol, mas as placas estavam escurecidas mesmo sem a luz do sol a partir daí começaram muitas experiências que levaram a crer que os sais de urânio emitem uma radiação mesmo sem serem expostos a fatores externos. [1]
A explicação da radioatividade foi dada pelo casal Curie, em 1898, através de vários experimentos, Pierre e Marie Curie descobriram o Polônio e o rádio (elementos químicos da tabela periódica). Por causa deles, Marie resolveu dá o nome do fenômeno de radioatividade, “atividade do rádio”, que pela tradução para o português, também como “agitação”, que o elemento químico rádio possui, ou seja, parecia que o rádio “estava vivo”, pois provinha dele energia e partículas que na época não poderia explicar. O mais intrigante para os cientistas dos séculos XIX, era que esse fenômeno só acontecia com alguns elementos químicos e sob algumas circunstâncias. [1]
RADIOGRAFIAS
Foto recente do laboratório de Röentgen no Instituto de Física de Würzburg, hoje é um museu que mostra como era seu local de trabalho quando descobriu os Raios-X . [15]
A primeira radiografia foi realizada no Brasil em 1896. A primazia é disputada por vários pesquisadores:
SILVA RAMOS, em São Paulo;
FRANCISCO PEREIRA NEVES no Rio de Janeiro;
ALFREDO BRITO, na Bahia; e físicos do Pará, mas como a história não relata dia e mês, conclui-se que as diferenças cronológicas sejam muito pequenas. [17]
O aparelho fabricado em 1897 sob a supervisão direta de Röentgen foi então enviado para o Brasil sob o pedido do Dr. José Carlos Ferreira Pires, pioneiro da radiologia na América do Sul. Chegando ao país foi transportado em caixotes, em lombo de burros e carros de boi, de Tamanduá, atual ltapecerica até Formiga. Uma árdua viagem de 70 km que durou uma semana. O aparelho da marca Siemens era rudimentar, com bobinas de Rhumkorff, de 70 centímetros cada uma e tubos tipo Crookes [1,4.5]. Como não havia eletricidade na época em Formiga, o aparelho foi inicialmente alimentado por baterias e pilhas Leclancher rudimentares de 0.75 HP. Após resultados insatisfatórios, o Dr. Pires teve que instalar um motor fixo de gasolina como gerador elétrico.Para colocar o aparelho em funcionamento, o Dr.Pires só dispunha do manual de instruções e da ajuda da esposa, filhos e amigos. Foi o bastante. Utilizando-se de chapas de vidro fotográfico, logo o doutor estava produzindo as primeiras radiografias com finalidade diagnostica da América do Sul. [17]
A primeira chapa radiográfica, realizada em 1898, tratava-se de um corpo estranho na mão, tendo sido um dos primeiros clientes, o então ministro Lauro Muller. [17]
Naquela época, uma chapa radiográfica de tórax demorava cerca de 30 minutos e uma de crânio em torno de 45 minutos. Além da intensa radiação que se espalhava pelo ambiente, o excesso de exposição não permitia ao paciente ficar sem respirar, o que tornava impossível uma boa definição da imagem. [17]
O professor Alfredo de Brito realizou, em 1897 na Bahia, a primeira radiografia de guerra (Guerra dos Canudos) para localização de projéteis de arma de fogo (foram realizadas 98 radiografias e radioscopias em 70 feridos). [17]
Radiografias é uma imagem produzida através da incidência do feixe de radiação sobre uma emulsão fotográfica (filme radiográfico). Na radiografia, as áreas escuras correspondem às imagens radiotransparentes e as áreas claras correspondem às imagens radiopacas. [7]
Radioscopias é uma imagem produzida através da incidência do feixe de radiação sobre um écran fluoroscopico. Nesse caso, as áreas escuras correspondem às imagens radiopacas e as áreas claras correspondem às imagens radiotransparentes. [7]
Em 1897 um rico comerciante de Recife, capital de Pernambuco, importou um aparelho para fazer, em suas festas, radioscopias das mãos das senhoras da Sociedade tocai. [17]
O primeiro aparelho do interior do Brasil, levado pelo Dr. José Carlos Ferreira Pires para Formiga, Minas Gerais, foi transportado em lombos de burros e carros de boi, por caminhos precários. [17]
Manoel Dias de Abreu 1892 -1962. Foi o inventor da abreugrafia que revolucionou o diagnóstico e tratamento da tuberculose, através de um método de diagnóstico coletivo. Primeiro no mundo a falar sobre “Densitometria pulmonar". [17]
RADIOTERAPIA
A Radioterapia surgiu no final do século XIX na sequência da descoberta dos raios X, por Röentgen em 1895, e do rádio, por Marie e Pierre Curie em 1898. [4]
A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada. [3]
A radiação foi uma das primeiras vias de tratamento do câncer, tendo sido realizado o primeiro tratamento com sucesso em 1898. Nessa época se utilizava doses elevadas num único tratamento, o que acabou por provocar muitas complicações. [4]
Existem dois tipos de tratamento pela radiação: o tipo com radiação interna, denominado braquiterapia e os tipos com feixe externo, denominados teleterapia. A radiação interna inclui a inserção de nuclideos radioativos de baixa intensidade dentro do corpo, colocados em estreita proximidade com o tumor ou tecido canceroso. O câncer de próstata é um candidato comum a esse tipo de tratamento. A teleterapia é a aplicação de radiação de feixe externo, que historicamente é de três tipos: unidades do tipo de raios X, raio gama de cobalto 60 e acelerador linear. Unidades de cobalto 60 emitindo raios gama de alta energia de cerca de 1,25 MeV foram o padrão por muitos anos para tratamento tissular mais profundo. Os tipos de raios X e de cobalto ainda podem ser utilizados em algumas localizações, mas foram substituídos amplamente por aceleradores lineares, que têm tanto sistemas de capacidade mais baixa quanto mais alta, de 4 milhões de volts até 30 milhões de volts (4 a 30 MeV). [5]
Entre 1920 e 1940, os estudos realizados procuraram avaliar os efeitos da radiação nos tecidos e iniciou-se o fracionamento de dose (dividindo a dose total de tratamento em várias frações), em 1952, realizou-se o primeiro tratamento com uma unidade de cobalto-60 e em meados dos anos 50 desenvolveram-se aceleradores lineares para tratamento dos tecidos mais profundos e menos dispersão de radiação para os tecidos normais. [4]
ULTRASSONOGRAFIA
A ultrassonografia (US) é uma técnica de obtenção de imagens que usa ondas sonoras de alta freqüência para produzir imagens de órgãos e estruturas do corpo. Essas imagens são produzidas pelo registro das reflexões (ecos) das ondas ultra-sônicas dirigi das para o interior do corpo. [5]
A "Teoria do Som" foi publicada pela primeira vez em 1877, por um cientista inglês chamado Lorde Rayleigh. Este tratado praticamente inaugurou a física acústica moderna. [6]
O nascimento do ultra-som pode ser encontrado na Primeira Guerra Mundial ou logo depois, com o desenvolvimento do sonar. Ele foi mais completamente desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial. O sonar é uma técnica de envio de ondas sonoras através da água e de observação dos ecos de retorno para identificar objetos submersos. Após a guerra, pesquisadores médicos exploraram e desenvolveram formas de aplicar esses conceitos ao diagnóstico médico. [5]
A utilização dos ultra-sons em medicina foi feita primeiramente no âmbito terapêutico, tendo sido empregado empiricamente em várias áreas, desde o tratamento de artrite reumatóide até tentativas de remissão da Doença de Parkinson em neurocirurgia. Em 1940, chegou a ser considerado uma verdadeira panacéia, mas como sua utilização não se fundamentava em comprovações científicas, o método foi gradativamente abandonado devido à falta de resultados satisfatórios. [6]
Nesta mesma década, idos de 1940, o ultra-som foi utilizado pela primeira vez em medicina diagnóstica. Karl Theodore Dussik, neuropsiquiatra da Universidade de Viena, tentava localizar tumores e verificar o tamanho dos ventrículos cerebrais, através da mensuração da transmissão dos sons pelo crânio. [6]
O médico Americano Douglas Howry, auxiliado por sua esposa também médica, Dorothy Howry, também é considerado um dos pioneiros na utilização da ultrassonografia diagnóstica, tendo sido condecorado pela Sociedade de Radiologia da América do Norte em 1957. Entretanto, nesta época o paciente tinha que ficar submerso e imóvel dentro de uma banheira com água para a realização do exame. Um procedimento nada prático e que produzia imagens de baixa qualidade e resolução. [6]
Na década de 1950, foi desenvolvido o método utilizado ainda hoje. A banheira de água foi substituída por uma pequena quantidade de gel, que serve para aumentar e melhorar a superfície de contato entre a pele e o "transdutor". O transdutor é o nome dado a qualquer dispositivo que transforme um tipo de energia em outro; como exemplo um alto-falante, que transforma os impulsos elétricos que chegam através dos fios em som, ou seja, energia elétrica em energia sonora. [6]
As freqüências das ondas sonoras ouvidas pelo ouvido humano são chamadas de som audível. Ondas sonoras com freqüências mais altas do que o som audível são chamadas de ultra-som ou ultra-sônicas, significando ondas sonoras de freqüência "ultra-alta" que estão acima do som audível. A faixa de ondas sonoras ouvidas pelo ouvido humano é, aproximadamente, de 20 Hz a 20 kHz (20 a 20.000 ciclos por segundo). Para o ultra-som clínico, a faixa de ondas sonoras usada é de 1 a 17 MHz (1 a 17 milhões de ciclos por segundo). As ondas sonoras dessa freqüência são transmissíveis apenas em líquidos e sólidos, não em ar ou gás. [5]
MEDICINA NUCLEAR
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica relacionada à Imagiologia que se ocupa das técnicas de imagem, diagnóstico e terapêutica utilizando partículas ou nuclídeosradioativos. [8]
A Medicina Nuclear permite observar o estado fisiológico dos tecidos de forma não invasiva, através da marcação de moléculas participantes nesses processos fisiológicos com isótopos radioactivos. Estes, denunciam sua localização com a emissão de particulas detectáveis, sob a forma de raios gama (fóton). A detecção localizada de muitos fótons gama com uma camara gama permite formar imagens ou filmes que informem acerca do estado funcional dos órgãos. A maioria das técnicas usa ligações covalentes ou iónicas entre os elementos radioactivos e as substâncias alvo, mas hoje já existem marcadores mais sofisticados, como o uso de anticorpos especificos para determinada proteína, marcados radioactivamente. A emissão de particulas beta ou alfa, que possuem alta energia, pode ser útil do ponto de vista terapeutico, para destruir células ou estruturas indesejáveis. [8]
A medicina nuclear envolve o uso de materiais radioativos denominados radiofármacos no estudo e no tratamento de várias condições clínicas e doenças. [6]
Radiofármacos específicos denominados traçadores são introduzidos no corpo por injeção, inalação e/ou oralmente para avaliar órgãos e funções metabólicas específicos. Esses traçadores se concentram em órgãos específicos, que permitem que eles emitam radiação gama que é medida por uma câmera gama ou de cintilação. Com base na intensidade do sinal, a função de um órgão em particular pode ser determinada. [6]
As substâncias radioativas utilizadas em Medicina Nuclear são chamadas de traçadores porque sua passagem pelo corpo humano pode ser acompanhada externamente por meio de equipamentos especiais. Os isótopos radioativos que existem na natureza, são chamados de isótopos naturais. O urânio foi o primeiro isótopo natural descoberto (Becquerel 1896). [9]
A Medicina Nuclear começou a se esboçar quando George Charles de Hevesy, em 1923, utilizou pela primeira vez, um traçador natural em uma exploração biológica. O passo seguinte aconteceu em 1934 com a aplicação dos isótopos no campo do diagnóstico, quando começaram os primeiros estudos da fisiologia da glândula tireóide, mediante a utilização de isótopos artificiais do iodo. Inicialmente foi utilizado o iodo 128 (I128) e logo a seguir foi usado o iodo 131 (I131). Cinco anos depois a Medicina Nuclear passou a atuar no campo da terapia; isso aconteceu em 1.939 quando então ocorreram as primeiras aplicações terapêuticas do iodo 131 (I131.) no tratamento das doenças tireoidianas. [9]
A Medicina Atômica (medicina nuclear) apareceu como especialidade a partir de 1940 com o uso do iodo 131 (I131) no diagnóstico e tratamento das doenças da tireóide. Pouco tempo depois o mesmo isótopo do iodo foi usado como método de investigação em hematologia, servindo para medir o volume sangüíneo total, volume plasmático e volume corpuscular e para determinar a sobrevida dos glóbulos vermelhos. Aos poucos, a nova especialidade médica, incorporou outros estudos até chegar ao conjunto complexo de procedimentos que são realizados hoje.
Em 1952, o termo “Medicina Nuclear” substituiu a denominação de “Medicina Atômica”, que fora o primeiro nome da especialidade. [9]
Na história resumida da Medicina Nuclear três cronologias de eventos devem ser examinadas, uma referente ao desenvolvimento dos equipamentos, outra, à geração de isótopos utilizáveis em diagnóstico e terapia e, a terceira, que diz respeito às investigações laboratoriais com traçadores. [9]
História da Medicina Nuclear [10]
1896 - Henri Becquerel descobre "raios” de urânio.
1897 - Marie Curie deu o nome de "radioactivity" para os raios de urânio.
1901 - Henri Alexandre Danlos and Eugene Bloch colocaram radiação em contato com lesão de pele tuberculosa.
1903 - Alexander Graham Bell sugeriu colocação de fontes radioativas perto de tumores.
1913 - Frederick Proescher publicou o 1º estudo de injeção EV de radiação no tratamento de várias doenças.
1937 - Saul Hertz, Arthur Roberts and Robley Evans estudou fisiologia tiroidiana com iodo-128.
1938 - John Livingood and Glenn Seaborg descobriram o iodo-131.
1938 - Emilio Segre and Glenn Seaborg descobriram o tecnecio-99m.
1939 - Charles Pecher observou captação de strontium-89 em metástases ósseas.
1941 - Saul Hertz deu a um paciente a primeira dose terapêutica de iodo-131.
1947 - Benedict Cassen usou radioiodo pra determinar quando um nódulo acumula de iodo, ajudando a diferenciar nódulos benignos de malignos.
1947 - George Moore usou radioiodo -131 labeled diiodofluorescein para localizar com "probe" tumors cerebrais em cirurgias.
1948 - Abbott Laboratories começou a distribuir radioistopos.
1951 - The U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou iodeto-131 para uso em pacientes com patologia de Tiróide.
1951 - Benedict Cassen, Lawrence Curtis, Clifton Reed and Raymond Libby construiram um cintilógrafo para se mapear a glândula Tiróide.
1959 - Picker X-Ray Company lançou o 1º scanner retilíneo.
1970 - W. Eckelman and P. Richards desenvolveram a marcação de Kit. O 1º foi o Tc-99m-DTPA.
1973 - Elliot Lebowitz introduziu thalio-201 para perfusão miocárdica.
1976 - John Keyes desenvolveu a 1ª gamacâmara para SPECT.
1978 - David Goldenberg usou anticorpos marcados para Tumores em humanos.
1983 - William Eckelman and Richard Reba realizaram o 1º SPECT cerebral com neuroreceptor in humans.
1995 - ADAC Laboratories lança a 1ª gamacâmara com MCD para imagens com FDG/PET (imagens por coicidência).
1996 - “Legitimidade” do PET cerebral.
1999 - Os estudos com Linfonodo Sentinela são aprovados para o diagnóstico e o mapeamento de canceres.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
A tomografia computadorizada (TC) é um exame complementar de diagnóstico porimagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida atravésdo processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X. [11]
A construção da primeira máquina de tomografia ocorreu em 1972 no "THORN EMI Central Research Laboratories", em Inglaterra, por Godfrey Newbold Hounsfield. [11]
A tomografia computadorizada foi desenvolvida no final da década de 1970 e início de 1980, e foi uma das primeiras técnicas a usar uma aplicação especial de computadores e imagem digital em radiologia. Na TC, o tubo de raios X move-se ao redor do paciente durante o exame, fazendo múltiplas exposições de diferentes ângulos com um feixe firmemente colimado de raios X. As imagens dos cortes na forma digital são então processadas em um computador para mostrar o corte do tecido (imagem capturada) sem a superposição de estruturas sobrepostas. Isso pode ser comparado a um “pão de fôrma” com muitas fatias finas. Um tubo de raios X convencional e um captador de imagem mostram todo o pão de fôrma, enquanto as fatias finas representam as imagens dos cortes feitos pela TC (capturadas) que podem ser separadas e vistas individualmente. Para certas aplicações, a TC é um dos mais válidos e amplamente utilizados sistemas de imagem em uso hoje. [5]
Na história da tomografia computadorizada, diferente tipos de tomógrafos têm sido criados. Os tomógrafos de primeira geração (EMI Mark I) foram àqueles criados por Godfrey Newbold Hounsfield em 1972. O padrão de varredura destes tomógrafos de primeira geração consistia de uma translação de tubo de raios X e do detector (um ou no máximo dois) em conjunto, seguida de uma pequena rotação. O procedimento era repetido até completar 180º. [12]
Na segunda geração de tomógrafos, ao invés de um detector um conjunto de detectores colocava-se do outro lado do tubo de raios X, de forma que o feixe de raios X formava um leque e não apenas uma linha única de aquisição de dados. [12]
O primeiro tomógrafo de segunda geração foi lançado em 1974 pela firma americana OHIO NUCLEAR e, depois deste, outros tomógrafos de segunda geração mais aperfeiçoados e com maior número de detectores foram lançados no mercado dando um impulso muito grande à TC de corpo inteiro, pois eram mais rápidos e diminuíam acentuadamente os artefatos de movimento. [12]
Na terceira geração de tomógrafos, o movimento de translação foi eliminado, mantendo-se apenas o movimento de rotação e o feixe de raios X foi ampliado graças às novas tecnologias do tubo de raios X e o grande aumento no número de detectores, mudando-se completamente a geometria de varredura. O tempo de aquisição tornou-se bem mais rápido e a qualidade da imagem sofreu uma melhora bastante significativa. [12]
A terceira geração de tomógrafos foi desenvolvida em 1974 pela firma Artronix, mas só colocada em prática em 1975 pela GE. Posteriormente, em 1977, a Philips melhorou a terceira geração de tomógrafos introduzindo o princípio do "geometric enlargement" que contribuiu para o desenvolvimento das técnicas de alta. [12]
Em abril de 1976 a firma AS&E introduziu o conceito de tomógrafo de quarta geração que consistia num tubo de raios X, com movimento de rotação dentro de um conjunto fixo de detectores. Esses tomógrafos, contudo, devido a problemas de tecnologia dos computadores e dos detectores, matemática de reconstrução, processamento dos sinais e tubos de raios X só puderam entrar efetivamente em uso por volta de 1981. [12]
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A obtenção de imagens através de ressonância magnética pode ser definida como o uso de campos magnéticos e ondas de rádio para obter uma imagem matematicamente reconstruída. Essa imagem representa diferenças entre vários tecidos do paciente no número de núcleos e na freqüência em que esses núcleos se recuperam da estimulação por ondas de rádio na presença de um campo magnético. [5]
O fenômeno da ressonância magnética foi descoberto na década de 40, mas só na década de 80 passou a ser utilizado como ferramenta diagnóstica na medicina. É um método não invasivo que fornece imagens, com ótimo contraste entre os tecidos e com aquisições multiplanares, ou seja, as imagens podem ser obtidas em diferentes planos. [19]
Tem se tornado cada vez mais popular referir-se aos departamentos de radiologia como centros de diagnóstico por imagem. Essa nova terminologia se deve em parte ao uso aumentado da obtenção de imagens por ressonância magnética. A necessidade para os técnicos de ter um conhecimento básico de RM se torna mais importante à medida que a RM continua a evoluir em sua habilidade de mostrar processos patológicos. Com o aumento no número de scanners de RM disponíveis, os técnicos continuam a ser chamados para assumir posições na equipe da seção de RM da radiologia. Muitos estudantes de técnica radiológica terão a oportunidade de observar e de participar de exames de pacientes com a utilização de RM, e todos os técnicos devem saber os princípios básicos da RM e como eles diferem da produção de raios X e da obtenção de imagens radiográficas. [5]
A descoberta da RM é atribuída a dois cientistas, prêmio Nobel em 1952, Felix Bloch e Edward Purcell, que descobriram o fenômeno da ressonância magnética independentemente em 1946. No período entre 1950 e 1970 a RM foi desenvolvida e utilizada para análises moleculares físicas e químicas. [13]
Em 2003, Paul C. Lauterbur da Universidade de Illinois e Sir Peter Mansfield da Universidade de Nottingham receberam o Prêmio Nobel de Medicina pelas suas descobertas em Ressonância Magnética. [13]
Paul Lauterbur, da Universidade de Illinois, descobriu em 1973 que a introdução de variações gradativas (gradientes) em um campo magnético tornava possível criar imagens bidimensionais de órgãos do corpo humano não visualizáveis pelos métodos existentes até então. Já Peter Mansfield, da Universidade de Nottingham, mostrou na mesma época como os sinais detectados com o uso dos gradientes poderiam ser rapidamente convertidos em imagem. Sua descoberta foi o grande passo para o uso médico da ressonância magnética.
ATUALIDADES
A- RADIOGRAFIAS
Desde a época da descoberta da radioatividade até os dias de hoje surgiram várias modificações nos aparelhos iniciais a fim de se reduzir a radiação ionizante usada nos pacientes, pois acima de uma quantidade é prejudicial à saúde. Assim foram surgindo tubos de Raios X, diafragmas para reduzir a quantidade de Raios X assim diminuindo a radiação secundária que, além de prejudicar o paciente, piorava a imagem final. [2]
Os raios X são radiações eletromagnéticas de pequeno comprimento de onda que se propagam em linha reta, com a velocidade da luz, e ionizam a matéria, inclusive o ar. Podem atravessar corpos opacos, ser absorvidos ou refletidos pela matéria, dependendo do peso atômico desta e da energia dos raios. [15]
Os raios X têm origem no choque de elétrons acelerados contra um obstáculo material (alvo), geralmente de metal. A interação entre esses elétrons e os átomos do obstáculo resultará na formação dos raios X e calor . [7]
A formação da imagem radiográfíca é regida pelas leis da ótica geométrica, ou seja, obedece a uma relação direta das distâncias relativas entre o foco (emissor de radiação), o objeto (região do corpo em estudo) e o anteparo (filme radiográfico ou tela fluoroscópica).
Para uma melhor compreensão do assunto, será utilizada a seguinte nomenclatura:
Fo = Foco (Foco emissor de radiação)
O = Objeto (Região do corpo em estudo)
Fi = Filme radiográfico (Anteparo)
d = Distância
dFoFi = Distância foco-filme (Distância foco-anteparo)
dOFi = Distância objeto-fïlme (Distância objeto-
anteparo)
dFoO = Distância foco-objeto [7]
Nos últimos 20 a 30 anos vem surgindo novas modalidades de obtenção de radiografias como, por exemplo, o PACS (Sistemas de Arquivamento e Comunicação de Imagens), a RD (Radiografia Digital) e a RC (Radiografia Computadorizada).
PACS (Picfure Archiving and Communication Systems) / Sistemas de Arquivamento e Comunicação de Imagens.
O significado de "PACS":
P - Picture: a(s) imagem(s) clínica(s) digital(s)
A - Archiving: o armazenamento (arquivamento) "eletrônico" das imagens
C - Communication: o roteamento (recebimento/envio) e a exibição das imagens
S - System: a rede computadorizada especializada que gerencia todo o sistema o PACS é uma sofisticada combinação de hardware e de software que conecta todas as modalidades que produzem imagens digitais (medicina nuclear, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética nuclear, angiografia, mamografia e radiografia), conforme ilustrado . [5]
RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA (RC)
Os componentes principais das imagens da radiografia computadorizada são as lâminas de imagem ou tela intensificadora (LI), o Leitor de LI ou processador e a estação de trabalho (workstation). Lâminas de imagem: Como pode ser visto na, o sistema de RC utiliza os tradicionais tubos de raios X e a mesa, porém um chassi para lâmina de imagem substitui o chassi filme-écran na bandeja Bucky. Essa lâmina de imagem ou tela intensificadora (LI) registra uma imagem invisível (latente) de forma semelhante a uma imagem latente que é formada no filme quando a lâmina é atingida pelos raios X que atravessam o paciente. A LI, entretanto, pode ser usada repetidamente, não necessitando ser "revelada", e pode mesmo ser aberta rapidamente sob a luz sem que haja perda da imagem latente, porque não possui um filme sensível à luz ou telas intensificadoras. Os chassis de lâminas de imagem estão disponíveis em tamanhos padronizados. As informações sobre o paciente podem ser inseridas eletronicamente na RC usando um leitor de código de barras ou por entrada manual via teclado no leitor/estação de trabalho; portanto, não existe o espaço usual para a colocação do nome como encontrado nos chassis convencionais. [5]
RADIOGRAFIA DIGITAL (RD)
Um recente desenvolvimento nas imagens digitais envolve um método direto de conversão em que um detector tanto captura como converte a imagem em formato digital. Esse detector digital, por vezes denominado receptor de painel plano, substitui o chassi da lâmina de imagem e o leitor de imagem usados na RC ou o chassi de filme-écran e o processamento químico como ocorre na radiografia convencional. O controle de exposição automática (CEA) permite uma exposição precisa do paciente, da mesma forma que outros sistemas de CEA. O operador pode, entretanto, fazer alguns ajustes pós-exposição para uma exposição menos ótima, reduzindo a necessidade de algumas repetições causadas por erros de exposição. A visibilidade instantânea da imagem também permite ao técnico/radiologista avaliar os erros de posição e repetir o procedimento se necessário. Com esse sistema, não ocorre manuseamento do chassi, economizando substancialmente o tempo gasto pelo técnico/radiologista.
B – RADIOTERAPIA
Disponível em poucos centros do país, a radioterapia intra-operatória é uma técnica inovadora que consiste em associar a aplicação de radioterapia à cirurgia, no mesmo ato. Utilizada com freqüência para irradiação parcial da mama, com uma aplicação de dose única, o procedimento substitui as trinta aplicações diárias de radio que deveriam ser realizadas no Hospital. Para viabilizar esta técnica foi projetada uma sala cirúrgica exclusiva na Radioterapia.
Outra novidade, em fase de implantação, é a radiocirurgia, procedimento indicado para tratamento de tumores de difícil acesso no interior do cérebro que permite localizar e tratar as lesões, sem necessidade de cortes em papel quanto em filme radiológico. [57]
C – ULTRASSONOGRAFIA
A ultrassonografia 4D é uma das tecnologias mais avançadas na ultrassonografia.
A ultrassonografia 4D permite visualizar o feto e anatomia interna do corpo humano ao vivo em tempo real, essa ultrassonografia pode ser usada nas diferentes especialidades medicas como medicina interna para exames do fígado, vesícula, rins, pâncreas, baço, vasos abdominais, para exames de mamas,tireóide, próstata e obstrecia (ramo da medicina que se ocupa da gravidez e parto). [56]
D – MEDICINA NUCLEAR
Na medicina nuclear um dos mais atuais equipamentos usado trata-se de uma cintilação SPECT (single photon emission computed tomography) de última geração cujo conjunto de detector das câmaras de cintilação é formado por um colimado, cristal, cintilador e tubos fótomultiplicadores ligados ao um sistema eletrônico. [58]
As imagens cintilograficas detectadas pelo cristal são enviadas ao sistema eletrônico são digitalizadas e armazenadas em diferentes mídias podendo ser impressas tanto em papel quanto a filmes radiográficos. [58]
E – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Nas tomografias as mais recentes tecnologias estão nos aparelhos de quinta e a sexta gerações que culminaram com o sistema helicoidal e multislice. Com ele é possível a aquisição de dados de grandes volumes (até um metro de extensão corporal) em apenas 32 segundos para obtenção de milhares de cortes tomográficos. [12]
A geração de tomógrafos multislice, também conhecida como multidetectores, permite importante redução do tempo do exame, além de maior definição das imagens adquiridas pelo princípio do isotropismo na aquisição. A velocidade na aquisição de imagens trouxe novas aplicações ao estudo, possibilitando explorar áreas até então estudadas por outras tecnologias: identificação e monitoramento de nódulos minúsculos localizados nos pulmões, endoscopia virtual, inclusive com imagens do intestino grosso (cólon), de forma também segmentar, permitindo a identificação de pequenos pólipos. [18]
F – RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A ressonância magnética de 3 tesla tem um campo magnético mais alto, em relação aos equipamentos equivalentes utilizados até então no Brasil.Possui, aproximadamente 40%mais sinal que os aparelhos de 1,5 tesla, proporcionando, maior resolução e maior detalhe logo, lesões cada vez menores serão identificadas. Graças ao emprego de novas tecnologias, esses equipamentos oferecem maior conforto ao paciente, e melhor qualidade de imagem e maior segurança no diagnóstico. Em alguns hospitais universitários dos Estados Unidos, já existem equipamentos de 7 tesla, funcionando apenas para pesquisa. [55]
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